terça-feira, 24 de novembro de 2015

Operações foram deflagradas no entorno da reserva indígena Alto Turi. Toras de madeira, equipamentos e maquinários foram destruídos.

Quinze serrarias que atuavam de forma clandestina no entorno da reserva indígena Alto Turi, no norte do Maranhão, foram desativadas e tiveram os equipamentos destruídos durante operação da Polícia Civil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As toras de madeiras encontradas nesses locais foram incineradas.

“Todo mundo se evadiu. A gente não sabe quem é o dono, o responsável. Se a gente sair, ele vai vir tirar a serraria e colocar em outro local. Ele vai continuar causando dano ao meio ambiente, por isso destruímos”, explicou o fiscal do Ibama Givanildo Lima, chefe da operação.

A madeira extraída ilegalmente das terras dos índios Ka'apor enchem os pátios das serrarias clandestinas. Em Zé Doca, a 400 quilômetros deSão Luís (MA), os fiscais encontraram madeira estocada e constataram a ausência de licença ambiental. O valor da multa aplicada foi de R$ 110 mil.

Em outra serraria não havia estoque de madeira, mas mesmo assim o local foi embargado e os equipamentos lacrados. Foi feito o termo de infração por ela funcionar sem a licença outorgada pelo órgão ambiental competente e acabou tendo a atividade embargada.  A ação foi motivada após denúncias feitas pelos índios Ka'apor.

Na semana passada, uma operação da polícia conseguiu desarticular 11 serrarias que ficavam próximas a aldeias indigenas, nas cidades de Centro do Guilherme, Centro Novo e Buriticupu, no interior do Maranhão. Além de cortar e retirar madeiras ilegalmente das matas, as serrarias clandestinas também praticavam furto de energia.


Sidney PereiraTV Mirante

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